Tendências para o mercado imobiliário em 2022

18 de março de 2022

Apesar do período pós-pandemia ainda não ter uma previsão certa para terminar, os especialistas em mercado imobiliário têm boas expectativas para o ano de 2022.

Isso porque os imóveis continuam sendo uma ótima alternativa de investimento, além disso, devido à ascensão do home office, muitas famílias têm buscado espaços maiores, que comportem a rotina de trabalho.

Para aproveitar as oportunidades e fazer bons negócios, compradores, vendedores e corretores de imóveis precisam ficar atentos às tendências do setor, direcionando seus esforços e estratégias para o caminho correto.

Por isso, preparamos este conteúdo com as principais tendências do mercado imobiliário em 2022. Confira!

Expansão do digital e desburocratização

O mercado imobiliário, finalmente, está entrando na era digital. De fato, a digitalização das práticas cotidianas é um processo inevitável e ora ou outra, todos os setores terão que abraçar a tecnologia.

Em 2022, termos como proptech, construtech e imobiliária digital serão cada vez mais comuns.

Soluções, geralmente desenvolvidas por startups, serão capazes de remodelar o mercado, tornando-o mais eficaz, ágil e seguro.

A tendência é que as empresas combinem as pessoas com as tecnologias certas e apliquem uma mentalidade inovadora para ajudar a gerar melhores resultados de negócios.

Para isso, serão utilizadas tecnologias como ciência de dados, automação e análise para projetar espaços, além de simplificar, agilizar e desburocratizar o processo de compra e venda.

Hoje, já se encontram disponíveis soluções para melhorar as operações do dia a dia, reduzir riscos e gerenciar melhor os recursos.

Já é possível, inclusive, concretizar negociações totalmente à distância. Com uma plataforma de imobiliária digital, por exemplo, é possível encontrar corretores, realizar tours digitais nas propriedades por meio de fotos e vídeos profissionais, analisar propostas e fechar contratos diretamente em um aplicativo.

Aumento da procura por imóveis maiores

A pandemia da covid-19 fez com que muitas empresas aderissem ao home office como alternativa para manter suas atividades.

Essa saída emergencial caiu nas graças dos brasileiros e, por causa disso, muitas empresas, especialmente nos grandes centros urbanos, têm adotado os regimes híbridos, que combinam trabalho em casa e no escritório.

Segundo uma pesquisa realizada pela consultoria KPMG com 287 empresários, 85% das empresas que aderiram ao home office durante a pandemia pretendem assumir um modelo de trabalho híbrido em 2022.

Essa mudança nos regimes de trabalho tem gerado uma forte tendência no mercado imobiliário, que é a busca por residências maiores, mais adequadas para a prática do home office.

Além do tamanho, fatores como ventilação, iluminação e ruído são considerados pelos compradores.

Preocupação com o meio ambiente e sustentabilidade

Em 2021, os brasileiros presenciaram grandes alterações climáticas, que causaram, dentre outras coisas, crise hídrica, temperaturas acima da média e fortes chuvas e inundações em determinadas regiões.

Esses eventos fizeram com que uma parcela considerável da população passasse a se atentar ainda mais para questões voltadas à preservação do meio ambiente e sustentabilidade.

Mas, o que isso significa para o mercado imobiliário? O setor é um dos maiores contribuintes para os gases de efeito estufa e o aquecimento global. Os edifícios, por exemplo, correspondem a mais de 40% do uso global de energia e das emissões de carbono.

A mudança climática pode parecer um problema intratável, grande demais para ser resolvido. Mas, o setor imobiliário e seus participantes precisar estar idealmente posicionados para ajudar a reduzir os impactos e aumentar a resiliência aos riscos ambientais.

Executivos e investidores do setor estão cada vez mais familiarizados com termos e práticas como Environmental, Social and Governance (ESG – sigla em inglês) ou Ambiental, Social e Governança (ASG — em português).

Diante disso, não restam dúvidas de que a preocupação com meio ambiente e sustentabilidade é uma forte tendência para o mercado imobiliário em 2022.

Áreas de lazer

Com a pandemia e as políticas de isolamento social, questões como saúde física e mental passaram a ser amplamente debatidas pela sociedade.

O bem-estar passou a figurar entre as grandes preocupações das pessoas e isso tem reflexo no mercado imobiliário.

A tendência é que, em 2022, os compradores valorizem ainda mais os imóveis que ofereçam opções de lazer, como playground, piscina, salão de eventos, quadra esportiva etc.

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